If you are citizen of an European Union member nation, you may not use this service unless you are at least 16 years old.
Dokkio Sidebar (from the makers of PBworks) is a Chrome extension that eliminates the need for endless browser tabs. You can search all your online stuff without any extra effort. And Sidebar was #1 on Product Hunt! Check out what people are saying by clicking here.
É ruim de acreditar e pior ainda de suportar, mas o Superbug chega em 2004 a dez anos de quase atividade. Por mais que Diógenes e Fábio (ambos nas guitarras e vozes), os remanescentes da primeira formação, tentem permanecer no mesmo sonzinho de sempre, a idade chega e não deixa mentir. Principalmente quando Alex (bateria), no grupo já há alguns pares de anos, faz com que ensaiem ocasionalmente e elimina a chance de transformar desleixo em pretensa espontaneidade.
O que lhes resta, então, é entrar numas de música de velho e tentar chamar isso de maturidade. Quer dizer, continuam influenciados por Weather Prophets, REM, Cure, Yo La Tengo, Pastels, Beatles, Jesus and Mary Chain e toda aquela turma, mas na hora das entrevistas, citam Byrds, Neil Youg e Rolling Stones. Não ignoram, entretanto, as novas tendências musicais: dirigem a elas seus olhares paternais e sorrisos complacentes.
Quem garante a jovialidade é a baixista Vanessa, que ainda por cima os impede de soar como tiozinhos auto-indulgentes. O resultado é um passo além do EP Hot Milk, registrado no início de 2003. Sim, o Superbug agora quer tocar mais lento e devagar, mas ainda quer fazer refrõezinhos sem vergonha, ainda quer deixar as guitarras altas demais aqui e ali, ainda faz canções pra todo mundo cantar junto, ainda insiste em rótulo como “punk tsé-tsé” ou “pop pauleira”. Deixa os coroas. Daqui a pouco chega Black Coffee, o primeiro álbum, e aí é que vamos ver.
Comments (0)
You don't have permission to comment on this page.